Carregando...

Meg Gerhardt

Postado em

Meg, como é chamada artisticamente, passou a atuar da área racional para a emocional. Cursou Arquitetura e Urbanismo na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul. Aposentou-se em 1995, como gerente na área internacional de Comércio Exterior, e trilhou vasto caminho de cursos, interiorização, conhecimentos e aprendizado até chegar a colocar na tela a sua sensibilidade. Sentou-se novamente num banco de escola, concluindo com méritos o curso de Educação Artística, com ênfase em Computação Gráfica, na Universidade Tuiuti do Paraná, base importante para o desenvolvimento de seus trabalhos como artista plástica. Essa é Meg, uma mulher determinada com forte ideal.

 

Sua formação em Artes inclui, além dos dois cursos superiores, cursos de Cerâmica – Escultura no Museu Alfredo Andersen (Curitiba); Esmaltes Cerâmicos no ateliê da professora Vilma Vilaverde, em Buenos Aires-Argentina; Computação Gráfica, na Escola Hübner Marketing School (Curitiba); Atelier Livre com Celso Cóppio; visitas a museus e a galerias, com a finalidade de pesquisa e de estudo, nas cidades de Vancouver, Quebec, Montreal e Toronto, no Canadá, e em Nova York, nos Estados Unidos.

Meg considera Celso Cóppio um mestre da pintura, admira o trabalho que ele faz e esteve se aprimorando no ateliê dele durante dois anos. Lá, participou, com outros alunos, de sua primeira exposição, que achou empolgante e emocionante. Um sonho realizado.

Com o crescimento, o próximo passo foi investir em seu próprio espaço, na construção de um belo local no qual recebe as pessoas e pode elaborar sua própria produção de telas.

Meg já trabalhou com carvão, acrílico e, aquarela, para exercitar-se, mas sua paixão é a pintura a óleo sobre tela, pela reação que produz nas pessoas, pela mistura de cores e de tons. Acha que a pintura a óleo é como um bom vinho: no início visivelmente forte em todas as pinceladas, tornando-se suave com o decorrer do tempo, e apresentando novos tons, inesperados, com o entrelaçamento das pinceladas.

Desde que começou a pintar, essa artista já passou por flores, natureza morta, paisagens e agora está mais especificamente nas ambientações dos shoppings. As ideias fluem, todas em função desse movimento que Meg está desenvolvendo no momento.

O tema surgiu de uma viagem ao Canadá, onde esteve acompanhando os filhos que lá fizeram intercâmbio cultural. Teve a oportunidade de conviver com famílias, admirou o clima, as pessoas curtindo a Natureza renovada a cada semestre, os parques, a infraestrutura, os shoppings repletos de gente, e o belo presente nos espaços. Baseada nessa experiência e considerando a época em que vivemos, na qual as pessoas tendem a ser solitárias, Meg vai criando e transmitindo o encontro, a existência do calor entre elas, a vontade do ser humano de se encontrar. Foi a partir daí que teve a necessidade de fazer as ambientações destes movimentos, iniciando uma fase madura e gloriosa em sua escalada profissional.

 

MEG GERHARDT

 

Sou de origem simples. Minha mãe era professora e meu pai era mestre-de-obras, uma família humilde, porém sempre preocupada com os estudos. Quando entrei na faculdade, aos 18 anos, tinha apenas algumas roupas, que intercalava. Assim foi o primeiro ano de faculdade, mas eu estava feliz da vida porque estudava Arquitetura. Eu mexia com desenho, era o que queria fazer. Com o decorrer do tempo, surgiu um concurso, que tive que fazer porque a situação financeira estava difícil. Fiz e passei.

Casei-me com o engenheiro Mauro Gerhardt, tivemos filhos, um casal, Maurício e Milena, hoje com 18 e 17 anos de idade, minhas paixões. Seguiu-se a outra carreira, mas o coração sempre puxando para o lado da arte. Eu só respirava no ambiente que tivesse arte e, em minha concepção, quem podia se envolver com ela eram os deuses, não os humanos; era uma coisa que eu idolatrava, por isso, quando pude fazer a primeira tela para expor, senti-me gratificada.

A cada dia temos a oportunidade de iniciar coisas novas. Vejo meus filhos crescendo, minha arte evoluindo e a oportunidade de tantos contatos.

Eu pensava que só iria me sentir artista quando alguém adquirisse um trabalho meu. Aconteceu e foi extraordinário. Planejo ampliar meu conhecimento técnico, meu autoconhecimento, o relacionamento com outras pessoas, a troca de energias, aprimorar minha espiritualidade, aumentar a qualidade de vida, e fazer com que as pessoas possam conhecer o meu espaço.

Eu me encontrei por meio da pintura, incentivei a minha emoção. É um processo que leva ao crescimento. Pretendo chegar à velhice gastando o meu tempo trabalhando dessa forma e no que gosto. O importante é conseguir transmitir o que se pretende. O “sentir” dá qualidade à

vida.

Como lazer, curto cinema, teatro e leitura. Vou às livrarias e costumo passear pelos livros. Leio Ciências, Filosofia, Artes, o que eu preferir naquele momento, desde que eu transforme o meu dia em algo especial.

Meg Gerhardt Estúdio e Galeria de Arte

 Rua Professor Fábio de Souza, 284

Curitiba – PR

meggerhardt@softone.com.br

home page: softone.com.br/meggerhardt

Enviar por e-mail
Verified by MonsterInsights