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Margareth Zanardini

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Advogada há 20 anos, Margareth Zanardini tem sua área de atuação direcionada principalmente para o Direito de Família, o Direito Constitucional, as indenizações e os inventários. Foi presidente da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (PR) e coordenou a Comissão de justiça do Conselho Estadual da Mulher do Paraná, tendo idealizado, naquela época, o conteúdo das vinhetas instrutivas que a Rede Paranaense Canal 12 divulga orientando as mulheres sobre seus direitos.

 

Há quase dez anos, apresenta sugestões para que sejam efetuados flagrantes nos casos de prostituição infantil, lançando pela primeira vez essa ideia por meio de artigos no jornal Gazeta do Povo, onde manteve uma coluna, e também na campanha “Justiça seja feita”, na Assembleia Legislativa. Entende que o crime de prostituição infantil, como hediondo que é, deveria ter maior repressão, fazendo-se o encarceramento do transgressor.

Algumas de suas atuações foram em ações consideradas polêmicas. Como quando advogou o direito constitucional de propriedade de pessoas às quais alguns condomínios tentavam obrigar a que se desfizessem de animais de estimação nos apartamentos, chegou a ser matéria do Fantástico, programa nacional da Rede Globo. Provou ser um direito estabelecido pelo Código Civil, protegido constitucionalmente, e que está acima das convenções e dos regimentos internos.

Margareth também se tornou conhecida nacionalmente em função de outro precedente jurisprudencial (decisão inédita) quando defendeu a tese de que a cirurgia plástica tem a obrigação de bons resultados, colocando o Paraná à frente das discussões sobre esse controvertido tema.

Especializada em Ciências Penais e em Filosofia do Direito, ela afirma que o bom profissional não vive da advocacia, mas a advocacia vive do bom profissional.

Desde que se formou em 1980 e montou seu escritório, dedica-se a investir em seu nome profissional, como seu principal objetivo de vida.

Como jornalista colaboradora que é desde 1979, já escreveu para os jornais: Correio de Notícias, Indústria e Comércio, e Estado do Paraná. Na Gazeta do Povo, escreveu centenas de artigos e assinava a Coluna do Cidadão.

 

MARGARETH

 

A pessoa idealista nunca envelhece, por isso sempre me sinto jovem, apesar de que isso, como tudo, tem uma consequência: simpatias ou antipatias absolutas.

Desde cedo, observei a necessidade de as pessoas terem acesso a assuntos legais e, por isso, desde 1979 passei a escrever para a população para conscientizá-la de seus direitos. Isso numa época em que não se divulgava amplamente a cidadania.

Entendo que as pessoas que têm oportunidade de acesso ao conhecimento devem partilhá-lo com os que dele precisam e, por isso, meu interesse frequente na informação dos assuntos, dos quais a maioria não tem sequer noção …

A advocacia é uma profissão de extremos: proporciona muita tristeza, porque nos deparamos, no dia-a-dia, com a ingratidão, com o lado cinza ou negro das relações sociais e familiares. Mas também tem a compensação das alegrias, de poder conseguir que o cliente, por meio de nosso trabalho, refaça o patrimônio dele, seja reintegrado em seu trabalho ou numa faculdade, e até tenha sua liberdade restituída.

Embora a participação feminina esteja aumentando, ainda é ínfima a representação das mulheres, proporcionalmente falando, nos tribunais, na OAB e nos setores jurídicos de relevo, como ocorre no Legislativo e no Executivo.

Em função de meu trabalho, disponho de pouco tempo para a vida social, praticamente não tendo as chamadas “horas vagas”.

Mensagem: ” … goze do bem de todo o seu trabalho; isso é um Dom de Deus.” (Ecl. 3, 13). Não se cale diante da injustiça, apesar de ser bem mais cômodo.

 

Margareth Zanardini

Rua Desembargador Motta, 3097 ~ Praça 29 de Março

 (041) 225-2968

Curitiba ~ PR

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