A Diretora de Secretaria da 10ª Vara Federal, Joacita Kopytowski Tafuri, cresceu no meio jurídico, vendo seu pai; o juiz João Kopytowsk1, que preside o 2° Tribunal do júri de Curitiba, entre processos e discussões relacionadas ao Direito. Mesmo assim, tentou desviar seu destino, cursando por alguns anos as faculdades de Serviço Social da PUC e de Psicologia da Universidade Tuiuti. Só em 1991I, Joacita percebeu que não adiantava se esquivar daquela que sempre fora a sua vocação: o Direito.
Ingressou na faculdade e, durante o curso, destacou-se não só pelas notas como também pela liderança que exercia no meio estudantil. Aprovada em concurso público, começou a trabalhar na 3ª Vara Criminal de Bragança paulista com o Juiz Nagashi Furukawa, hoje Secretário de Estado de Assuntos penitenciários de São Paulo.
O próximo passo da carreira de Joacita foi um novo concurso em 1993 para a vaga de Técnico Judiciário da Justiça Federal. Aprovada em 5° lugar, assumiu as funções de oficial de gabinete do Juiz Manoel Munhoz que, percebendo o potencial da jovem, indicou-a para o cargo de Diretora de Secretaria da 1ª Vara das execuções fiscais, onde permaneceu de 1995 a 1998. Desde então, dirige a secretaria da 10ª Vara Federal, da qual Friedmann Anderson Wendpap é o Juiz Titular.
A dedicação e a seriedade, que lhe renderam admiração dos colegas e os reconhecimentos dos advogados, são ferramentas utilizadas para o funcionamento célere e eficiente da 10ª Vara Federal bem como para resgatar a boa imagem da Justiça.
Embora se sinta realizada profissionalmente, deseja, no futuro, atuar como promotora de Justiça. O Direito Penal a fascina.
JOACITA
Sou filha de lnacita e João Kopytowski, e mãe de duas meninas, Raphaela e Bruna, e aguardo para abril de 2001 a chegada de mais um herdeiro. Conheci meu marido, também advogado, José Mario Tafuri, quando ainda cursava Direito. Juntos, com o pouco tempo de que dispomos, em razão dos compromissos profissionais, compartilhamos os cuidados com a família.
Sempre que posso, leio revistas culturais e jornais e assisto a filmes. A música sempre me acompanha, seguramente por influência, mais uma vez de meu pai, um seresteiro incorrigível.
Como canceriana, sou bastante intuitiva, principalmente com minha família. Na profissão, essa característica me ajuda na hora de tomar decisões e de escolher os melhores caminhos a serem percorridos.
Meu marido e eu adoramos conhecer novos lugares, culturas e pessoas diferentes. Por isso as férias sempre são reservadas para viagens, principalmente, ao exterior.
Meu sonho de consumo é construir uma bela casa na praia, com todo o conforto, para compartilhar com meus familiares e amigos.
Minha maior preocupação é com a violência, principalmente quando penso que as pessoas que amo vivem expostas constantemente a esse risco. Admiro o trabalho de meu pai e quero dar continuidade ao que ele desenvolveu, no sentido de combater o crime.
Como recado, eu diria: é melhor lançar-se à batalha mesmo se expondo ao fracasso do que formar fila com os pobres de espírito que não conhecem nem a vitória nem a derrota, mesmo que alguns dos meus objetivos não tenham sido alcançados, muitas vezes por não estarem ao alcance naquele momento.
