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Aristides De Athayde Neto

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Aristides de Athayde Neto abraçou a medicina com amor. Sempre procurou emprestar a sua principal atividade um caráter não só profissional, mas social, intelectual, cultural e científico. Como médico, participa ativamente da Associação Paranaense de Oftalmologia; Sociedade Brasileira de Oftalmologia; Conselho Brasileiro de Oftalmologia; Sociedade Brasileira de Glaucoma; Sociedade Brasileira de Lentes de Contato e Córnea; Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa; Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intraoculares; Sociedade Francesa de Oftalmologia e Instituto Barraquer de Barcelona.

 

É diretor-presidente e fundador da Fundação Aristides de Athayde, entidade sem fins lucrativos que objetiva a assistência médico-social, o ensino e a pesquisa médica. Para se ter uma noção da grandeza desse projeto, basta dizer que a Fundação Aristides de Athayde possui postos avançados de atendimento médico-social no litoral paranaense e em localidades carentes de Curitiba e região metropolitana.

Como presidente da Associação Paranaense de Oftalmologia, elevou a especialidade no Paraná ao nível no qual se encontra, ou seja, é reconhecida nacional e internacionalmente. Diz-se, inclusive, que a oftalmologia paranaense viveu dois momentos: antes e depois de Aristides de Athayde Neto. Ainda como presidente da Associação Paranaense de Oftalmologia, criou o Simpósio Paranaense de Oftalmologia, um dos mais representativos eventos do calendário médico brasileiro, hoje em sua 24ª versão, e viabilizou a sede própria da Associação.

Ele fez pós-graduação em Oftalmologia no Serviço do Professor Hilton Rocha.

Sempre em busca da excelência profissional, participou e participa de eventos relacionados a sua especialidade nas mais diferentes parles do mundo.

Aristides Athayde cursou também a Faculdade de Direito de Curitiba, por amor à cultura geral e à política, sendo que em razão desta última ocupou o cargo de coordenador do Serviço de Saúde de Curitiba. Como coordenador, implantou o primeiro heliporto do Brasil para atendimentos emergenciais no Pronto-Socorro do Hospital Cajuru. Nessa época, pôde-se constatar melhora no atendimento das unidades de saúde, que foram muito bem cuidados pela Prefeitura de Curitiba, na gestão do saudoso prefeito Maurí­cio Fruet.

Foi presidente da Sociedade Hípica Paranaense. Na sua gestão, foi construído o picadeiro coberto da Sociedade, o qual permitiu que cavaleiros e amazonas paranaenses tivessem suas “performances” melhoradas, pois os treinos em condições climáticas adversas anteriormente não eram possíveis.

Outra atividade que o fascina é a agropecuária. É criador de cavalos Mangas-­largas em suas fazendas das Araucárias e dos Eucalipthus. Em função dessa atividade, tem como “hobby” a equitação, que pratica regularmente com sua família quando está em Curitiba e não em congressos ligados a sua área de atuação.

Quando o Dr. Aristides entra pela manhã em seu consultório sente-se feliz. Poder dar um pouco de si e ajudar as pessoas o torna um médico extremamente realizado.

 

ARISTIDES

 

No decorrer da minha vida, fui muitas vezes homenageado. Duas referências, porém, muito me emocionaram: fui escolhido, em 1998, O Médico do Ano do Estado do Paraná e, em 1999, fui indicado o Pai do Ano, pelo programa do comunicador Ogier Buchi.

Nós, Athayde, somos bastante unidos e fazemos questão de preservar os valores familiares. Somos um verdadeiro clã: sempre que possível almoçamos ou vamos juntos ao clube. Esse convívio, para mim, é uma verdadeira terapia. Tenho orgulho de minha esposa Elizabeth, de meus filhos, Aristides e Lúcia Carolina, da minha nora Fernanda, do meu genro Ricardo.

Fico verdadeiramente triste ao perceber que está desaparecendo no país o espírito cívico. Outra coisa que me deixa “doente” é a impunidade, que cresce cada vez mais e tanto assombra nosso Brasil. Mas tenho convicção de que essa situação irá mudar: o povo brasileiro tomará consciência de seus deveres cívicos, e a impunidade desaparecerá. Essa terra, que possui um povo tão bom, será amada e respeitada à altura. O Brasil vai melhorar.

No meu ponto de vista, a globalização trará, talvez involuntariamente e de forma cruel, reflexos positivos para o Brasil. Ao que tudo indica, os governos passarão a ocupar uma posição secundária. O mundo será regido, de fato, pelas multinacionais. As riquezas terão que ser distribuídas de forma mais igualitária entre os países, pois a miséria de uma nação poderá colocar em risco a riqueza de outra. O capital não mais poderá ser centrado nas matrizes. Mais mercados terão que surgir.

Continuarei sendo o que sou porque estou feliz e acredito estar fazendo as pessoas felizes dessa maneira. Se pudesse me dizer algo no futuro, diria: “Continue sendo o que você é. Continue acreditando que o Brasil de amanhã será muito melhor”.

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