Nos meandros das lembranças dos anos 50, com inovações permanentes, Curitiba surge como uma cidade encantadora. Características tão belas de Curitiba no âmbito cultural, eram marcas indeléveis que se sobrepunham aos limites comuns da atual Curitiba.
Destaques significativos da cultura paranaense, assuntos mais envolventes brilham ainda nas lembranças dessa década. Na primavera de ipês dourados e glicínias lilases, a cidade de poucos edifícios, belos castelos e muitos jardins com camélias brancas e jasmins do Cabo, Curitiba foi sempre perfumada e bela, retratando permanentes envolvimentos dessa especial atração da beleza natural.
Com um clima europeu, Curitiba brilhava pelas suas características históricas, de valores tão importantes e também por seu atraente, interessante e belo céu de opala, onde o sol surgia aos poucos, destacando a beleza das catedrais e arranha-céus. Os pinheirais iam surgindo nas manhãs de sol, como taças verdes, junto aos ipês dourados de outono, onde uma brisa suave movimentava a passarada, enchendo de sol a alvorada. Assim o céu de Curitiba foi se impondo por seu cambiante céu de opala, de maravilhosas tonalidades azuis, que se tornaram uma das suas características mais complexas e belas, onde os raios de sol, ao chegarem pela manhã, dançavam no espelho dos lagos e dos rios.
O que se tornou notório igualmente foram as marcantes pela sua história cultural, onde grandes e notáveis professores transformavam suas aulas em participações inesquecíveis. Ampliando o horizonte do conhecimento, os estudantes conheceram a Grécia! Com a leitura dos clássicos, descobriram Pitágoras! Mas isso era pouco. Queriam viver os ditames dos filósofos que lhes foram apresentados pelo seu Professor Dario Vellozo, de profunda cultura e encantadora comunicação e que, vivendo em um bosque de sua propriedade na Vila Isabel, realizara seu sonho ao construir em Curitiba, o belo Templo das Musas, onde a juventude viveu o aprofundamento dos seus estudos e as moças adotaram os trajes das Musas do Templo: Clio; Melpomene; Thalia; Euterpe; Terpsicore; Calíope, Urânia, Polínia e da Ninfa Chloris, a Rainha das Flores, implantados como hinos escolares de encantos mil. .
Em 1915, sobre o terreno da antiga capela do Alto do São Francisco, idealizado para ser o mais alto local do centro da cidade, o Observatório da Primeira Radio do Paraná e em 1962, tornou-se o ponto mais fulgurante da sua construção fulgurante.
Muitos e belos edifícios e artísticas construções envolviam a nossa Curitiba, foi assinado ato oficial no alto do São Francisco, na Praça João Cândido, construído para ser um Mirante, por ser o ponto mais alto do então centro urbanizado e que fora tombado pelo Patrimônio Cultural do Estado foi em 2016 oficializado como o primeiro espaço destinado à Academia Paranaense de Letras, então sob presidência da Acadêmica Chloris Casagrande Justen. Na atualidade à direção do Acadêmico Ernani Buhcmann, passou a integrar a maioria das acadêmicas culturais do Paraná. Sob a Direção do Supervisor e Governador Flavio Arns foram oficializadas todas as programações necessárias à união pedagógica necessárias à implantação do Projeto “A Academia vai à escola” implantou o Projeto “A Academia vai à Escola” implantando a efetiva realização.
Sobre um extra firmado convênio com a Fecomércio, que permitiu a elaboração dos projetos de restauração e segurança do prédio apresentando suas idéias de altíssimas soluções a personalidade do ilustre presidente da Fecomércio e digníssimo Vice-Governador do Estado, Darci Piana ficaram estabelecidas e organizadas as melhores condições de acabamento da ocupação do espaço do edifício, com um espaço gastronômico.
Com todas essas soluções e com os altos e competentes planejamentos do nosso Ilustre Prefeito Rafael Greca de Macedo brilhara permanentemente a nossa Cidade de Curitiba Encantadora.
Chloris Casagrande Justen é Pedagoga com vários cursos de Extensão e Especialização, inclusive no Instituto de Desenvolvimento do Potencial Humano, em Philadelphia-USA, Fundadora e Conselheiro do Conselho Estadual de Educação, autora do Estatuto da Criança e do Adolescente e a Instituição Escolar, com uma publicação distribuída em todo o estado paranaense e em outros estados. Por solicitação, inclusive da UNICEFE. , dedicou-se à implantação do ensino de História do Paraná., com o Projeto A Academia vai `a Escola de sua autoria, “que resultou na Lei 13.381/16 que determinou a obrigatoriedade do Ensino de Conteúdos da História do Paraná em todas as disciplinas do Currículo Escolar: – Ensino Fundamental e Médio do Sistema Oficial”.
Convidada, foi a quinta mulher a ingressar na Academia Paranaense de Letras e a Primeira a ser reeleita – gestão 1917, permanecendo na Academia no Observatório da Cultura Paranaense até o presente.