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“Cartas a Curitiba 3” Livro da Jornalista Iza Zilli

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Ah! Minha Curitiba cidade amada !

 

Terra do verde, das flores, parques, raças e tradição.

Quem não sentiria prazer em demonstrar o seu amor pela nossa cidade sorriso através de uma carta ou mensagem, esperando somente a oportunidade de fazê-lo?

Quem nasceu aqui não a abandona e os que vieram de fora, agradecidos exaltam suas qualidades jamais pretendendo deixa-la.

Curitibano não é só aquele que nasceu aqui, mas também os que foram recebidos de braços abertos por essa bela cidade e que com grande emoção escrevem a sua história desde que aqui chegaram.

Através desse trabalho pessoas conseguem expressar o seu apreço, relembram fatos pitorescos muitas vezes· impregnados de saudades.

“Você Curitiba já venceu o prêmio de cidade mais sustentável do mundo” Aqui foi construído o primeiro calçadão do Brasil e também o primeiro prédio giratório do mundo. É a capital das Bibliotecas, dos Festivais, dos parques e do cachorro-quente e também a maior produtora de cervejas artesanais do Brasil entre outros méritos.

Curitiba e suas curitibanices cantadas em prosa e verso  pelos apaixonados pela cidade.

Um dos exemplos é a dupla sertaneja mais famosa de Curitiba. Salvador Graciano e sua esposa Júlia Alves Graciano – Nhô Belarmino & Nhá Gabriela. O casal se conheceu na Rádio Clube Paranaense em 1937 e se casaram em 1939. O primeiro disco da dupla foi gravado em 1950 com as músicas “Mocinhas da cidade”. Posteriormente, “Curitiba Cidade Sorriso”. Em homenagem à dupla, foi criada a fonte “Mocinhas da Cidade’; no cruzamento da Rua Cruz Machado e da Alameda Cabral.

E temos também figuras populares interessantes conhecidas como o Oil Man (professor Nelson Rebello) que de sunga vermelha e corpo besuntado de óleo anda de bicicleta. Ou a Rainha do Papel, como é conhecida a escultora de recicláveis e artista popular Efigênia Rolim que completou 88 anos de vida recentemente, entre outras figuras que alegram a paisagem curitibana.

Temos até o nosso próprio vampiro, Dalton Trevisan, polêmico escritor famoso por escrever o “Vampiro de Curitiba” lançado em 1965. ”. O “vampiro” pode ser o próprio Trevisan ou uma figura de sua ficção.

Aqui também nasceu e viveu o escritor, musico, poeta e crítico literário Paulo Leminski, um curitibano nato. Seus poemas e canções conquistaram o Brasil mas ele jamais deixou Curitiba. A nossa pedreira tem o seu nome. Pedreira Paulo Leminski.

Aqui viveu Helena Kolody uma das poetisas mais importantes do Paraná,. Foi a primeira mulher a publicar haicais no Brasil, em 1941. Figura doce e altiva que morava na Praça Rui Barbosa, onde por muitos anos escreveu suas poesias.

Aqui viveu o”pai da pintura paranaense” Alfredo Andersen desde o ano de 1902. Criou uma escola particular de desenho e pintura. Após seu falecimento, a escola de arte, que funcionara em sua casa, é transformada em museu, abrigando grande parte da sua produção. Alfredo Andersen é responsável pela formação de novas gerações de artistas no Paraná, a exemplo de Lange, de Marretes (1892 – 1954), Gustavo Kopp (1891 – 1933) e Theodoro de Bona (1904 – 1990).

Emocionado recebeu o Título de Cidadão Honorário de Curitiba e demonstrou o seu apreço pela nossa cidade escrevendo belas palavras de agradecimento. Documentos históricos cedidos pelo Museu Alfredo Andersen brindam nossos leitores.

No mais, impossível seria enumerar tantas personalidades importantes que nasceram em Curitiba ou que foram carinhosamente recebidos por ela. A Memoria Curitibana estará sempre em pauta através dos livros cartas a Curitiba.

Jornalista lza Zilli

                                   

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