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Britânia

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 66 anos de história

 

Vamos voltar no tempo. A nossa Curitiba no ano de 1956 com aproximadamente 300 mil habitantes. Os ônibus substituíam os bondes elétricos. A construção do Palácio Iguaçu estava em sua fase final, assim como a do Guairinha e da Biblioteca Pública, Centro Politécnico, da Reitoria e da Universidade Federal. Uma década de grandes inovações.

Aí começa a história da Britânia e do empreendedorismo de seu fundador a frente da Metalúrgica Eletro Dínamo, que inicialmente fabricava fogões, fogareiros e móveis metálicos.

   História esta que faz parte da Memória Curitibana.

 Na sequência, no ano de 1963 a metalúrgica passou para a linha de eletro portáteis com o lançamento dos ventiladores Britânia, total sucesso de vendas. Consequentemente o parque fabril foi ampliado e a empresa passou a se chamar Britânia Eletrodomésticos.

Em promissor crescimento, no ano de 1970 foi criada a linha de liquidificadores. Na sequência, três novos produtos: espremedores de frutas, batedeiras e circuladores de ar. Com o aumento da demanda, e a aquisição de injetoras e grades para as hélices de ventiladores, o espaço físico na rua Chile, em frente ao Teatro do Paiol, ficou pequeno. Lá permaneceram até o ano de 1989 lembrando que, desde 1980, parte dos produtos já eram produzidos em imóvel locado no município vizinho de São José dos Pinhais.  A expansão da empresa era evidente. Passou para um galpão provisório até que a sede própria fosse concluída no ano de 1987, quando a área administrativa migrou na totalidade para São José dos Pinhais. 

Dificuldades surgiram para o mercado nacional na década de 90 quando o governo federal abriu a economia, liberando as importações no país. Com a abertura, novas oportunidades para a empresa foram idealizadas e colocadas em prática, focadas em intenso trabalho de busca por viabilidade de negócios. Priorizando a qualidade, novos motores leves e eficientes foram produzidos na própria fábrica, com design aprimorado e mais arrojado e um investimento pesado na aquisição de maquinários, o que de melhor havia no mercado.

Com várias melhorias, como aumento da eficácia na performance dos motores, o custo unitário de produção de cada produto despencou. O resultado imediato foi que a empresa pode investir em novos negócios. Importou produtos prontos, como sanduicheiras, cafeteiras, mini fornos e ferros elétricos. A Britânia lançou 20 produtos novos por ano no final da década de 1990.

 

 

Por motivo de saúde a empresa vivenciou o afastamento de seu fundador que faleceu em 1998, após três anos de afastamento da empresa, deixando enormes saudades e uma bela história de vida, exemplo de empreendedorismo e união familiar. Visionário e incansável, sempre contou com o apoio e participação de sua família nessa trajetória, os incentivando e ressaltando a importância de uma profissão.

Perante os acontecimentos, a empresa foi assumida pelo neto do fundador na época com 24 anos de idade que já atuava informalmente, sempre acompanhando todos os setores, ao lado de sua irmã.

O atual presidente trouxe novos ares aos negócios inovando com garra e talento, dinamismo e força impulsionando o crescimento a olhos vistos e tornando o nome cada vez mais forte no mercado. Daí se escreve mais um capítulo de sucesso na história da Britânia.

Em 1998, participando na UD São Paulo, a mais importante feira nacional de utilidades domésticas foram lançados três produtos: batedeira, liquidificador e espremedor de frutas, todos de grande eficiência e design extremamente arrojado. O sucesso foi tão grande, que as vendas triplicaram após a feira. Na sequência, vieram os aparelhos de som, radio gravadores com CD, mini- e Microsystems.

 

 

Chegou o ano de 2002, trazendo um crescimento de 60%. E no ano seguinte, a Britânia cresceu impressionantes 100%. Entrou no mercado de aparelho de DVD, home theaters, incrementando ainda mais o mix da Britânia Sound. Até que, uma nova moda dobrou a venda dos DVDs: os aparelhos com karaokê. Se adequando aos novos tempos, a Britânia aumentou ainda mais seu portfólio e gerou crescimento.

Em 2007 a Britânia passou a ser detentora da marca Philco no Brasil. Dois anos mais tarde, uma experiência fantástica com a comercialização de TVs tubo — que chegou à importação de 15 mil unidades diárias. Consequentemente a empresa decidiu entrar com mais força na linha de eletrônicos, com produção própria. Então, em 2009, foi inaugurada a fábrica Philco em Manaus. Passou a trabalhar com notebooks, e em 2011 deu início à produção de TVs de tela fina de LCD.

 

 

Atualmente com sede em Curitiba, a empresa mantém fábricas em Manaus e Joinville.

Em Joinville está o seu centro de distribuição funcionando há doze anos, além da fábrica de eletrodomésticos que está sendo ampliada para a fabricação de milhares de produtos diariamente. A catarinense produz, entre outros, batedeiras, liquidificadores, processadores, bebedouros, centrífugas de roupa, circuladores de ar, espremedores, cooktops a gás, miniprocessadores e ventiladores. Na fábrica de Manaus são produzidos TVs, microondas, ares condicionados e smartphones.

Uma empresa com 66 anos de história, e atualmente com mais trinta mil colaboradores que por lá passaram conta com oito mil produtos lançados. Todo esse sucesso se deve inicialmente ao seu fundador, a sua família sempre unida em prol da mesma causa, e a seus funcionários que desfrutam de um ambiente acolhedor e familiar e a qualidade de seus produtos.

  E ai está um pouco da história da Britânia, atualmente “ Britaniando” na maioria dos lares brasileiros.

 

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