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Zélia Maria Corrêa Benevides Rezende

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Desde pequena Zélia descobriu o dom que tinha para desenhar e pintar. Todos que a cercavam pediam que ela desenhasse o que quer que fosse, o que lhe serviu de estímulo, pois todo tipo de arte a seduz e fascina. Membro de tradicional família paranaense, cujo berço é Paranaguá, dentre seus antepassados alguns poetas se destacaram, jornalistas, escritores e pintoras enfim ela teve o privilégio de ter sido criada em um ambiente onde a pintura, a música, a poesia e a literatura eram valorizadas e apreciadas e com certeza isto também contribuiu para que ela abraçasse este caminho.

 

Aos dezoito anos, ingressou na Caixa Econômica Federal, onde permaneceu por vinte e cinco anos exercendo vários cargos. Durante este período, pintava muito pouco, casada, três filhos, Rodrigo, Ricardo e Danielle, que exigiam sua atenção. A partir de 1997, já fora da CEF, com os filhos já crescidos, voltou a desenhar e a pintar.

Zélia é autodidata, e está sempre procurando adquirir novas técnicas, em busca do aperfeiçoamento. As flores e o mar estão entre seus temas preferidos, mas ela também exercita a arte abstrata. “Só pinto quadros abstratos quando estou inspirada”, diz a artista plástica.

Participou de exposições coletivas, recentemente, e em novembro de 2000, fez seu primeiro vernissage, onde expôs 54 trabalhos, cujos temas, foram do abstrato, aos florais, paisagens e marinhas. Este vernissage recebeu o nome de “Encontros e Desencontros”, porque ali estavam telas contendo motivos diversos, obras pintadas de acordo com seu estado de espírito. Cada uma das telas expostas foi um momento a recordar, afirma.

Um dos pontos altos de sua carreira foi a sua segunda participação no Salão de Artes do Clube Curitibano, pois dentre os trabalhos que apresentou, um abstrato cujo título é “Vida” mereceu elogios dos críticos.

A pintura faz parte de sua vida, lhe traz realização, vida plena, consciência do que é realmente viver. “A arte é sentimento, não escolhemos os quadros que adquirimos, eles é que nos escolhem. Somos atraídos pelas nuances de cores que o pintor deposita na tela, pela energia que nos passa, independente da forma ali exposta”, completa a nossa entrevistada.

Já pintou quadros que lhe são encomendados, aceita encomendas. Pinta com muito amor no coração, para que as pessoas recebam através daquele quadro as mais agradáveis sensações, as mais positivas energias.

Pretende continuar pintando pelo resto de sua vida, deixando cada vez mais que a intuição lhe conduza, escutando sempre a voz do coração. A voz da razão deve ser direcionada para assuntos mais práticos e materialistas. “A arte não é para ser vista, é para ser sentida”.

 

ATELIER

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