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Ecléa Doris Rieke Pereira Alves

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A história de Ecléa é um exemplo de determinação. Avó de dez netos e bisavó pela terceira vez, ela é acionista majoritária e diretora-presidente do Café Alvorada. E não é só a importância do cargo que impressiona. O modo como conquistou o respeito de todos dentro de uma empresa do porte do Café Alvorada é ainda mais surpreendente. Ecléa era uma simples dona-de-casa quando, por problemas pessoais, viu-se obrigada a assumir os negócios da família. A transição de mulher do lar para executiva de sucesso teve um desfecho mais do que positivo: foram 20 anos no cargo, que lhe renderam diversas homenagens. Entre as condecorações que recebeu, estão o prêmio Professor Bento Munhoz da Rocha Neto, o título de Destaque Mulher Boca Rouge, o troféu Bagrinho de Ouro, do Centro Parnanguara de Curitiba e o Troféu Mulher Destaque Empresarial 1993, pelo Conselho da Mulher Executiva da Associação Comercial do Paraná. Seu currículo ainda revela uma homenagem digna de grandes literatos brasileiros: um medalhão da Academia Brasileira de Letras.

 

Todos esses prêmios não foram conquistados à toa. A atuação de Ecléa no cenário empresarial do Paraná certamente contribuiu para colocar o estado entre os mais desenvolvidos do País. Uma de suas principais ações foi a fundação da Associação das Mulheres de Negócios de Curitiba, órgão não-governamental responsável pela defesa dos direitos da executiva e empresária paranaense.

As atividades representativas de Ecléa incluem ainda a vice-presidência do Conselho da Mulher Executiva de Curitiba. Atualmente, é membro ativo da Associação Comercial e da Federação das Indústrias do Estado do Paraná.

Essas participações em órgãos ligados à indústria e ao comércio e o próprio vínculo com o Café Alvorada tornaram constantes na vida de Ecléa os convites – para eventos, congressos e encontros-, que resultaram em viagens por cidades do interior do estado e por outras capitais brasileiras, como Vitória, Recife, Natal, Rio de Janeiro e São Paulo. Participou do XXI Congresso Internacional da Federação de Mulheres de Negócios e Profissionais, em julho de 1993, em Magoya, no Japão e aproveitou para conhecer a China, Hong Kong, a Indonésia e a Malásia.

Depois de construir uma carreira extremamente bem-sucedida, Ecléa divide seu tempo entre os compromissos das entidades às quais pertence. Seu passado glorioso ainda lhe rende muitas alegrias, como o reconhecimento daqueles que a cercam.

A admiração começa por seus familiares. Isso porque, mesmo tendo uma agenda abarrotada de compromissos, Ecléa nunca deixou de dar atenção aos filhos e muito menos faltou às suas obrigações em casa. Muita organização e um grande senso de responsabilidade foram fundamentais para que conseguisse conciliar a vida pessoal e a profissional. Hoje em dia, ela colhe os frutos de tanta dedicação.

 

ECLÉA

 

Sou natural de São Mateus do Sul, Paraná, filha de Alfredo Rieke e Hypolita Ferreira Rieke. Tenho quatro filhos (Silcléa, Silmara, Silneide e Solange Pereira Alves), uma dezena de netos e três bisnetos.

Sou uma pessoa que não consegue ficar parada. Estou sempre procurando algo para fazer, preciso estar constantemente em atividade e exercitando minha cabeça.

Prefiro ouvir a falar. Às vezes, as pessoas me consideram calada. Na verdade, aprendo muito escutando o que os outros têm a dizer.

Sou muito intuitiva. Faço um curso de pensamento positivo e nosso grupo visita pessoas necessitadas, como os internos de hospitais, para dar-lhes um pouco de conforto. É uma atividade gratificante e que me acrescenta muito como pessoa.

Gosto de viajar. No mês de julho, costumo ir à Porto Alegre, onde tenho uma indústria e aproveito para ir até o Uruguai. Passo uma semana lá, todos os anos, aproveitando as paisagens pitorescas e a hospitalidade local.

Aos sábados, reservo um tempo para cuidar de mim, para tratar dos cabelos, unhas, etc. Normalmente tenho algum compromisso social, dos quais participo com satisfação. Os domingos, eu dedico à família: cada fim de semana, almoço com um filho.

No momento, meu sonho de consumo é paz e saúde. Vivemos um período um tanto quanto conturbado, em que é preciso ter fé. Acredito que, por meio da fé, tudo se resolve.

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