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Técnica e talento

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MARIA CRISTINA ZILLI

Ela começou a desenhar aos sete anos de idade.
Aos 13 já estava no Atelier de Guida Viaro, no sótão da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.
Com os mestres aprendeu a valorizar as cores, as formas e a luz.
Aprendeu a enxergar e, sobretudo, a retratar pessoas.
Cursou a Escola de Música e Belas Artes e a Fundação Armando Álvares Penteado em São Paulo. Em 197 4 ganhou o primeiro lugar no Salão Anual,
recebendo a Bolsa Annie Álvares Penteado.
E de lá para cá, Maria Cristina Zilli coleciona prêmios e menções honrosas.

 

ATIVIDADE – Já participei de inúmeras exposições individuais e coletivas. Uso diversas técnicas. Pinto óleo sobre tela, pastel e aquarelas, leciono Desenho e Pintura, restauro obras de arte. Além disso, decoro salões de festas, bailes e shoppings. Tenho extrema facilidade em retratar pessoas.

CENOGRAFIA – De 1984 a 1988 fui responsável pela decoração dos salões do Círculo Militar do Paraná e ganhei prêmios pelo trabalho. Criei estampas e coleções para confecções. Fiz Cenografia e tive participação nos cenários da Ópera Tosca e Barbeiro de Sevilha Realizei trabalhos em esculturas de isopor, criei e ornamentei festas para a Skol, Mercedes Benz, IBM e outras grandes empresas.

DIFICULDADES- Apesar de ter uma atividade intensa nas artes plásticas, ainda é muito difícil viver no Brasil sob essa profissão. Há falta de tradição e de conhecimento sobre arte, o que cria espaços para amadores que colocam seus trabalhos no mercado a preços baixos. A maioria dessas peças são meramente decorativas sem valor de mercado. O investidor sem conhecimento e sem a orientação de um profissional sério, investe em obras sem valor artístico.

MERCADO – Nos países de Primeiro Mundo, o artista é reconhecido profissionalmente pela sua formação, tem destaque e respeito no mercado de trabalho, entre os críticos e nas Galerias de Arte. Ele tem o seu lugar e é respeitado como tal, mas por outro lado tem deveres perante o mercado e o público. Os critérios são mais severos. O que age positivamente, pois obriga o artista a sempre estudar e evoluir.

EVOLUÇÃO – A evolução nas artes não faz parte da maioria que se lança no mercado. A liquidez de uma obra de arte, talvez, possa não combinar com as molduras e cores da sala, mas, no futuro, talvez possa ocupar lugar de destaque na história, como o marco de uma fase relevante na evolução da arte no Brasil.

RESTAURAÇÃO -Tive a oportunidade de trabalhar como restauradora de obras de arte na Argentina, com Izabel Callao. Iniciei pesquisas em restauração de · peças. Óleo, molduras, porcelanas, alabastro e outros materiais. Restauro para vários antiquários, clientes particulares e também para empresas como Leão Junior, Banestado, Boticário e outras. Já montei cursos de Restauro em Molduras, Pintura em Aquarela, Desenho e Cromoterapia no Grupo Positivo.

RESPONSABILIDADE- Restaurar uma obra de arte é uma responsabilidade muito grande, pois o profissional não pode em hipótese alguma usar materiais antagônicos aos usados originariamente. O respeito ao material e a originalidade pictórica é primordial, podendo até inutilizar totalmente uma obra de arte.

TÉCNICAS DE RESTAURO- A gama de técnicas de restauro é imensa, exigindo do profissional conhecimento técnico, químico e acima de tudo, manter extrema ética diante da obra e do cliente.

INFORMAÇÕES- No campo do restauro, atividade razoavelmente nova no Brasil, a falta de informação é acentuada, sendo considerado “restaurador” qualquer pessoa que venha a fazer um curso de decapê ou tratamento de parede, de fim de semana, o que é um absurdo.

REGISTRO- A arte sempre ocupou grande destaque como registro na história. Evoluiu e hoje permite ao artista imprimir em qualquer veículo o que guarda dentro de si com liberdade e harmonia.

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