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Sou crítica, mas não perco o humor

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IARA GOLDBAUM

Alegre, otimista. sem deixar de ser crítica e detalhista. simples ao ponto de parar para admirar o céu azul e sentir
o calor do sol da manhã e audaciosa ao ponto de não temer as dificuldades e o desconhecido. Assim é Iara Goldbaun que, de um dia para o outro, deixou posição financeira sólida e arriscou tudo em uma nova profissão até chegar a ser a atual gerente geral do Victoria Villa Hotel, com absoluto sucesso.

 

DINAMISMO – Entrei para trabalhar no Hotel apenas com os meus conhecimentos de administrar uma casa e uma loja. Fiquei muito interessada pelo ambiente e pela nova profissão. Li cinco livros sobre hotelaria em apenas cinco dias. Conheci todos os funcionários e suas funções. Estudei, pesquisei, verifiquei tudo. Aprendi rápido e hoje sei tudo sobre o setor. Mas todos os dias tenho alguma coisa nova a aprender. Cada dia há uma nova surpresa … Eu quero ainda fazer um curso de especialização, aperfeiçoar-me cada vez mais.

DIA-A-DIA- O mundo da hotelaria é quase exclusivamente masculino. Mas cabe à mulher a delicadeza de saber receber com requinte, nos mínimos detalhes. Buscamos, na verdade, a perfeição aliada à ética. O resultado é bastante gratificante. São inúmeros os telefonemas e os bilhetinhos de agradecimento dos hóspedes pelo bom atendimento. Dedicamos carinho ao receber cada hóspede. Às vezes, por pequenas falhas podemos perdê-lo. Para nós, todos os nossos hóspedes são muito importantes. E é assim mesmo que cada um deles deve se sentir em nosso Hotel.

SUCESSO – O sucesso de hoje é prestar um serviço diferenciado. Por isso a necessidade de todos trabalharmos em conjunto. O controle de qualidade é nosso cliente. Se houver algum erro não temos possibilidade de correção no instante ocorrido. Simpatia e cordialidade é nossa função nesse universo. O mensageiro que carrega e deixa a mala no carro do hóspede, naquele instante caracteriza o hotel. Estamos sempre recebendo pessoas interessantes do mundo cultural, Arnaldo Jabor, Arnaldo Cohen e outros. Oferecemos a eles bom desconto e, em troca ganhamos maior espaço na mídia.

DESAFIOS – É muito difícil me sentir abalada por algum acontecimento e mais ainda me tirar o bom humor. Divirto-me com a vida. As coisas ruins são um aprendizado. Eu aprendo com elas. Quando me desquitei, tinha duas filhas pequenas. As pessoas ao meu redor definiam o momento como “uma tragédia”. Para mim, não. Era um momento fantástico. Estava em um apartamento nu, as camas no chão, lençóis nas janelas substituindo as cortinas e sentia-me livre e feliz ao lado de minhas filhas desafiando uma nova etapa de vida. Dormi tranquila e amanheci pronta para a nova batalha. Fui em frente. Casei-me novamente e estou ótima. Os problemas acontecem como na vida de qualquer pessoa. Mas jamais perco o sono. Os problemas deixo para resolver no dia seguinte.

CONFIANÇA – Nós devemos confiar nas pessoas que trabalham conosco. Então, eu confio ou não confio. E quem não merece minha confiança, não fica. Não pode haver meio termo. Eu aceito as pessoas como elas são. Não tento modificá-las. Na minha família é a mesma coisa. Sou crítica, mas não perco o humor.

VIDA -É esse humor que externa a minha simples alegria de estar viva, de sair pela manhã e sentir o calor do sol, admirar o azul do céu. Pelas coisas mais simples é que vale a vida. Nada de almejar coisas fantásticas, mirabolantes e impossíveis. Sou bem realista.

MÃEZONA – Mesmo sendo realista, sou mãezona. Sim, de proteger … mas não em exagero. O relacionamento com os meus filhos é excelente. Hoje estão adultos e o mais jovem tem 17 anos. Com o tempo vamos aprendendo e encarando a vida de maneira mais sábia.

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