HELENITA DO ROCIO FREITAS DA SILVA PREVEDELLO
Ela nasceu em Curitiba, filha de Maria Augusta e Francisco Pereira da Silva, ele membro da Academia Paranaense de Letras, poeta,
escritor com vários livros publicados.
Helenita formou-se em Comunicação Social pela Universidade Federal do Paraná em 1974. Trabalhou em jornais de circulação estadual; residindo no interior.
Foi pioneira em várias áreas de jornalismo.
Atualmente reside na Lapa onde desenvolve inúmeras atividades.
PIONEIRISMO – Em Cornélio Procópio criei o jornal da Cooperativa dos Cafeicultores ,a coluna “Cantinho da Mulher” com crônicas diversas do jornal “A Voz do Povo”. Fiz a locução e apresentação do programa de variedades – “Bom Dia Cidade”.Na rádio de Cornélio Procópio fui diretora do departamento de Jornalismo da TV Vanguarda e sempre ministrei palestras sobre temas femininos.
LAPA – Por dez- anos trabalhei na Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal. Fui diretora do Museu Casa Lacerda por três anos, criei e redigi o jornal “A Lapa”, por 9 anos. Atualmente sou diretora e jornalista responsável do jornal “A Gazeta da Lapa-mantido pela empresa que criou a Maxi Global Assessoria de Comunicação Ltda. Minha grande paixão é a direção de Teatro Amador.
TEATRO – Este grupo de artes lapeano é formado por jovens e adultos e já se apresentou em muitas cidades paranaenses. Há também a Ciarte – Companhia da Arte, formado por crianças e adolescentes, cujas peças infantis são apresentadas sem fins lucrativos .
TERAPIA – O Teatro amador, um trabalho não remunerado, mas uma satisfação sem limites. Ensaiar jovens e crianças, despertar neles o senso e o gosto pelas artes é mágico. As palmas, o público, o texto, os ensaios, tudo se mistura num só objetivo: amor e arte. É isto que move-me a realizar este trabalho. No fundo é sempre uma lição de vida para todos nós.
DEDICAÇÃO – Sou filiada a Abrajet e dediquei tempo de minha carreira profissional ao turismo e a vários jornais de circulação dirigida.
JORNALISMO – Me realizo comunicando, na essência da palavra. De saber que, o que escrevemos ou dizemos, tomam asas, voam para longe e atingem pessoas e comunidades que jamais conhecemos. Nunca sabemos a dimensão e o alcance verdadeiro de nosso trabalho, mas podemos imaginar que é imenso.
REALIZAÇÃO PROFISSIONAL – É sempre algo inatingível. Quando muito, nos sentimos satisfeitos com alguns trabalhos, algumas metas alcançadas, Há sempre o que aprender, escrever, conhecer, noticiar. A matéria mais empolgante é sempre a próxima
COMO JORNALISTA – Pretendo trabalhar, trabalhar, trabalhar. Desenvolvo uma atividade importante na Lapa .. Nesta época de globalização onde a mídia é mundial, a comunidade pequena gosta de ser ouvida, de ser noticia, de falar da comunidade para a comunidade .
JORNALISMO NO INTERIOR- Não é fácil, pois o poderio econômico e as condições profissionais dos grandes centros, fazem com que às vezes o jornalista do interior, sinta-se um ser das cavernas. Abandonado, esquecido sem recursos tecnológicos mais modernos. Mas a recompensa vem mais rápida. E pessoal também. O reconhecimento do seu público alvo no melhor sentido, identificado, medido. Há retorno.
QUALIDADES- Acho que boa vontade, persistência, respeito às pessoas, isto é fundamental para mim. O ser humano precisa de fraternidade. E o único caminho para ser feliz. Procuro desenvolver este sentimento fraterno.
DEFEITOS – É ainda crer e sonhar demais. Quem lida com a realidade como o jornalista, tende às vezes a se refugiar no sonho, nem sempre isto é bom. Acho que muitas vezes idealizo excessivamente. Tenho muitos outros defeitos, mas deixa para lá é melhor ignorá-los na vida particular sou uma dona de casa comum e exercito minha capacidade de diálogo, entendimento e amor com minha família -. Sou casada há 23 anos com Reinaldo Prevedello, engenheiro agrônomo e tenho 3 filhos: Ana Carolina, Ana Paula e Ricardo Guanabara.